Inajá Martins de Almeida - Revista de Araras -1967
É na sexta edição, esta Histórica - separata do Álbum de Araras - que, vasculhando papéis
engavetados, em arquivos guardados, grata surpresa ao ler meu nome estampado em
suas páginas.
O tempo fizera-me esquecer detalhes, em que, em minhas tentativas através do horizonte da escrita, meu pai encontra rascunho de um texto, lançado sobre a mesa de trabalho, e me presenteia com sua editoração.
Eram os anos de 1967. Eu uma adolescente, estudante e sonhadora com meus 17 anos.
A partir de então meu nome passaria a figurar no expediente da Revista, entretanto, eu não mais motivara-me às linhas.
Hoje percebo que os roupantes da juventude, a timidez e a falta de ousadia, que meu pai vislumbrara em mim, fizeram com que eu engavetasse minha criatividade, aquela que aos poucos estou a resgatar.
Não sei se poderei alcançar o brilho e o vigor de meu pai, mas sei que esta experiência está sendo maravilhosa. Quiçá sirva de exemplo para jovens que se afastam das experiências dos mais experientes, como eu o fizera naquele saudoso tempo.
Os anos transcorreram e neste momento deparo-me com essas linhas e a emoção leva-me a compartilhar...
O tempo fizera-me esquecer detalhes, em que, em minhas tentativas através do horizonte da escrita, meu pai encontra rascunho de um texto, lançado sobre a mesa de trabalho, e me presenteia com sua editoração.
Eram os anos de 1967. Eu uma adolescente, estudante e sonhadora com meus 17 anos.
A partir de então meu nome passaria a figurar no expediente da Revista, entretanto, eu não mais motivara-me às linhas.
Hoje percebo que os roupantes da juventude, a timidez e a falta de ousadia, que meu pai vislumbrara em mim, fizeram com que eu engavetasse minha criatividade, aquela que aos poucos estou a resgatar.
Não sei se poderei alcançar o brilho e o vigor de meu pai, mas sei que esta experiência está sendo maravilhosa. Quiçá sirva de exemplo para jovens que se afastam das experiências dos mais experientes, como eu o fizera naquele saudoso tempo.
Os anos transcorreram e neste momento deparo-me com essas linhas e a emoção leva-me a compartilhar...
Agradecer é o pouco que posso almejar, ainda que a distância nos separe pelas circunstâncias naturais de nossa existência, mas de onde quer que esteja nossos laços com certeza permanecem eternamente.
Meu pai... Meu único e verdadeiro Herói.
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